Reajustei a frase dita pelo ex-médico da Fórmula 1, Gary
Hartstein, ontem logo após o anuncio da transferência do ex-piloto para a
Suiça, país em que a esposa e filhos do hepta-campeão moram. Hartstein havia dito que não falaria mais sobre o caso
depois das polêmicas de suas últimas declarações (quando disse que achava que
"nunca mais ouviria notícias boas sobre Schumi"). Para ele “momentos
de consciência e despertar” são realmente expressões que indicam a saída do
estado de coma. E só! POR DEFINIÇÃO, coma = sem consciência, sem abertura dos
olhos. Ainda lembrou que abrir os olhos, mas inconscientemente, é um estado
vegetativo. Já ter sinais flutuantes de interação com o ambiente é um estado de
consciência mínima. E o que isso significa? O médico diz claramente o que não
significa: não significa que Michael estaria indo para uma reabilitação e que
iria ter que reaprender tudo: a andar, ler, escrever, etc. Hoje ele seria
somente um corpo que sobrevive. O Schumacher que conhecemos não existe mais.
Bem, esta é a afirmação de um técnico na área médica que
vive de lógica matemática. Sua razão, até mesmo pra sobreviver e fazer bem o
trabalho que escolheu, precisa deste ceticismo. Emocionalismo quando se tem que
ter sangue frio é algo negativo. Para nós, que tendemos mais pelo sentimental
nos resta crer no sobrenatural, no divino. Se hoje é um corpo que luta pela
vida para uns, para muitos outros é um ídolo, um amigo, etc. O mesmo grande
campeão, só que em outras áreas.
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