terça-feira, 17 de junho de 2014

O Michael Schumacher morreu na hora do acidente!


Reajustei a frase dita pelo ex-médico da Fórmula 1, Gary Hartstein, ontem logo após o anuncio da transferência do ex-piloto para a Suiça, país em que a esposa e filhos do hepta-campeão moram. Hartstein  havia dito que não falaria mais sobre o caso depois das polêmicas de suas últimas declarações (quando disse que achava que "nunca mais ouviria notícias boas sobre Schumi"). Para ele “momentos de consciência e despertar” são realmente expressões que indicam a saída do estado de coma. E só! POR DEFINIÇÃO, coma = sem consciência, sem abertura dos olhos. Ainda lembrou que abrir os olhos, mas inconscientemente, é um estado vegetativo. Já ter sinais flutuantes de interação com o ambiente é um estado de consciência mínima. E o que isso significa? O médico diz claramente o que não significa: não significa que Michael estaria indo para uma reabilitação e que iria ter que reaprender tudo: a andar, ler, escrever, etc. Hoje ele seria somente um corpo que sobrevive. O Schumacher que conhecemos não existe mais.

Bem, esta é a afirmação de um técnico na área médica que vive de lógica matemática. Sua razão, até mesmo pra sobreviver e fazer bem o trabalho que escolheu, precisa deste ceticismo. Emocionalismo quando se tem que ter sangue frio é algo negativo. Para nós, que tendemos mais pelo sentimental nos resta crer no sobrenatural, no divino. Se hoje é um corpo que luta pela vida para uns, para muitos outros é um ídolo, um amigo, etc. O mesmo grande campeão, só que em outras áreas.

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